Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 01/ago/2022 -
Imagine que você decidiu investir na produção de uma cultura florestal como o eucalipto e, depois de anos aguardando o retorno, percebe que a plantação cresceu bem menos do que se esperava. Para reduzir os riscos nessas situações e melhorar o desempenho das atividades, o setor produtivo florestal tem incorporado, crescentemente, práticas recorrentes no meio acadêmico – como a elaboração de testes e experimentos. E para lançar luzes sobre os procedimentos metodológicos mais adequados em cada caso, a Editora UFV acaba de lançar “Planejamento de Experimentos com Espécies Florestais”.
Questões cruciais para a produção como a procedência dos exemplares, o espaçamento no plantio, o controle da matocompetição – em que espécies competem por nutrientes, espaço, luz –, preparo do solo, desrama e desbaste, entre outros fatores, podem ser controladas em experimentos, de modo a potencializar os recursos disponíveis. Com respaldo em evidências científicas, o livro traz, em seus oito capítulos, orientações que vão desde a elaboração do projeto até sua execução, incluindo a instalação, os delineamentos experimentais e a interpretação dos dados obtidos.
“A tomada de decisões na área florestal ocorre muito frequentemente com base na experiência do produtor, que pode errar devido à falta de dados suficientes para analisar com maior precisão as opções disponíveis”, explica o pesquisador e professor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Reginaldo Antonio Medeiros. Doutor em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele é um dos autores da publicação, também assinada pelos professores da UFV Haroldo Nogueira de Paiva e Helio Garcia Leite, além de Gilciano Saraiva Nogueira, docente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
Lacuna de mercado
A obra, segundo o professor Reginaldo, é pioneira na medida em que preenche uma lacuna num mercado carente de orientações para aquisição de informações mais precisas e confiáveis nos ramos da engenharia florestal, em especial da silvicultura. “A pesquisa florestal atualmente não está só na pós-graduação, à qual muitos recorriam em busca de parcerias, haja vista o conhecimento acumulado. As empresas passaram a investir também, com setores em que se elaboram seus próprios experimentos, o que melhora sua competitividade”, explica.
O pesquisador cita o exemplo da teca (Tectona grandis L.f.), espécie bastante cultivada no estado do Mato Grosso. “Como é proveniente de regiões quentes e úmidas da Ásia, muitos consideraram que a adaptação seria simples e automática por aqui, mas não foi o que ocorreu. Assim, com práticas de manejo equivocadas, escolha de locais de plantio e espaçamento inadequados, falta de controle de pragas da matocompetição, entre outros, surgiram dificuldades. A produtividade é muito irregular, variando de 3 a 40 metros cúbicos por hectare por ano, o que poderia ser atenuado com dados provenientes de experimentos”, observa.
Mais informações sobre Planejamento de Experimentos com Espécies Florestais estão disponíveis em https://editoraufv.com.br/produto/planejamento-de-experimentos-com-especies-florestais/5268415
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 23/jun/2022 -
Selecionar as plantas e animais que vão gerar descendentes mais saudáveis e produtivos é um desafio para a agropecuária há milhares de anos. Mas o que antes era feito apenas com base nas características observáveis ou mensuráveis – como a velocidade de crescimento, a tolerância à seca ou a resistência a certas doenças – ganhou uma aliada de altíssima precisão, cada vez mais utilizada: a seleção genômica.
Em “Seleção Genômica Aplicada ao Melhoramento Genético”, lançamento da Editora UFV, são abordados variados aspectos do tema, ainda carente de publicações em língua portuguesa, em contraste com o crescente interesse internacional no assunto.
A obra é editada pelos professores Leonardo de Azevedo Peixoto, Leonardo Lopes Bhering e Cosme Damião Cruz, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Além destes, pesquisadores de instituições nacionais e internacionais assinam os capítulos.
Os métodos tradicionais de melhoramento tomam como referência os aspectos fenotípicos, isto é, as manifestações visíveis dos fatores genéticos. Cafeeiros que apresentam maior resistência a uma doença típica como a ferrugem, por exemplo, são utilizados para gerar descendentes igualmente resistentes. O problema é que, em larga escala, as margens de erro são grandes, uma imprecisão que pode custar caro a produtores e investidores.
A seleção genômica e, mais tarde, sua versão ampla (“genome-wide selection”, ou GWS) viriam a aprimorar a capacidade preditiva das técnicas de melhoramento. Num primeiro instante, pesquisadores conseguiram associar determinados marcadores genéticos a características específicas, porém ainda lidando com quantidades restritas de dados – sendo que os fatores de maior interesse frequentemente resultam de múltiplas combinações.
Mais recentemente, com o avanço da tecnologia envolvendo big data, tornou-se possível lidar com milhares de marcadores ao mesmo tempo. E, com isso, aumentar consideravelmente a acurácia das seleções – optando por mais de um fator simultaneamente, quando interessar. Vacas com menor incidência de carrapatos e maior produção de leite ou forrageiras mais nutritivas e tolerantes à seca, entre outros fatores.
A complexidade das atividades envolvidas no processo requer a mobilização de conhecimentos em diversas áreas, bem como equipes multidisciplinares que incluem agrônomos, biólogos, botânicos, estatísticos, matemáticos, veterinários e zootecnistas, entre outros. Grandes corporações têm reunido profissionais capazes de lidar com técnicas envolvendo redes neurais e aprendizado de máquinas, de maneira a potencializar o emprego dos dados genéticos disponíveis.
Todos esses temas são discutidos em Seleção Genômica Aplicada ao Melhoramento Genético. Para obter mais informações sobre a obra, clique aqui.
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 03/mar/2022 -
O risco de faltarem fertilizantes colocou o Brasil em alerta. Uma das potências mundiais da agropecuária, o país é também o maior importador desses insumos no planeta. Como a Rússia é líder de exportações e entrou em guerra com a Ucrânia, a preocupação com a possibilidade de haver escassez de nitrogênio, fósforo e potássio não demorou a chamar atenção. Mas o que esses elementos químicos representam para a produtividade agrícola? Quais outros fatores estão envolvidos? E o que as mais recentes pesquisas científicas oferecem como soluções?
Estas e outras questões são discutidas em “Relações Solo-Planta: bases para a nutrição e produção vegetal”, da Editora UFV. O livro, lançado em 2021, reúne estudos desenvolvidos por 31 pesquisadores, sendo 17 europeus e 14 brasileiros, provenientes de 16 renomadas instituições do Brasil e da Europa. Em seus onze capítulos – cada um deles elaborado por um grupo de estudiosos –, a obra trata, na primeira parte, dos aspectos fundamentais, e na segunda, de suas aplicações – aí incluídos os fertilizantes.
Fundamentos e aplicações
Fatores como a caracterização do sistema solo, seus componentes, a nutrição vegetal, elementos minerais, a fixação do nitrogênio e estresses abióticos, entre outros, são apresentados em profundidade, com base em evidências científicas consolidadas. O mesmo rigor na fundamentação é observado nas aplicações, em que se detalham temas como diagnóstico do estado nutricional de plantas e fertilidade do solo, fertilizantes inorgânicos, fertilização biológica, associação micorrízica e quelatos.
Em suas 307 páginas – em formato A4 –, estudantes, pesquisadores, produtores e interessados no assunto têm acesso a um amplo panorama das principais tendências e fontes relativas ao assunto. E com ilustrações e imagens em cores, que simplificam a visualização e aprimoram tanto a legibilidade quanto a compreensão do conteúdo.
Para adquirir “Relações Solo-Planta” em formato físico, clique aqui. Já para obter e obra em formato digital, clique aqui.
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 22/fev/2022 -
Inovação é um daqueles conceitos do universo corporativo que, de tão comentados, acabaram se commoditizando – não raro devido à superficialidade de algumas abordagens. Mas os leitores mais familiarizados ao tema têm buscado maior consistência nos conteúdos, dando preferência a informações validadas e instruções devidamente testadas em empresas de variados portes e segmentos. É o que gestores e interessados no assunto poderão encontrar em dois recentes lançamentos, em formato eletrônico, da Editora UFV: “Atravessando o Vale da Morte” e “O Modelo das Duas Rodas”.
Oferecer um passo a passo cientificamente elaborado para orientar gestores de pequenas e médias empresas no percurso bem-sucedido da inovação. Em linhas gerais, essa é a proposta de “O Modelo das Duas Rodas”, organizado pelos professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Adriana Faria – diretora executiva do Centro Regional de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev) e docente do Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica (DEP) – e do Departamento de Engenharia da Produção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Raoni Barros Bagno, também coordenador do Núcleo de Tecnologia da Qualidade e da Inovação (NTQI).
A metáfora no título se refere às duas instâncias intercomplementares que o compõem, sendo a primeira roda o módulo de comitê estratégico e, a segunda, o de implantação. O modelo é um recurso didático resultante de parcerias com entidades como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), entre outros órgãos e grupos de fomento à inovação de grande projeção nacional, tendo sido sistematicamente testado em dezenas de empreendimentos.
Inovar de fato
O professor Raoni ilustra bem a diferença entre empresas efetivamente interessadas em inovar e as que não o são. “É fácil saber se o gestor ou gestora estão, de fato, comprometidos com a inovação ou se é só discurso. Basta checar a agenda deles e ver quantos compromissos relacionados ao assunto estão marcados”, comenta o pesquisador. Inovar, segundo o pesquisador, é imprescindível para a manutenção do empreendimento a médio e longo prazos, mas requer métodos e procedimentos para se perenizar e institucionalizar. “É preciso evitar a ação motivada pela empolgação, de modo que haja consistência no processo. Além disso, é imprescindível que haja alguém responsável por essa missão, cuidando e cultivando o sistema”, alerta.
Atravessando o Vale da Morte
Já “Atravessando o Vale da Morte” traz ao público um guia prático e fundamentado para capacitar líderes na implementação e gestão de um sistema de inovação industrial. A obra tem como autores Stephen K. Martkham e Paul C. Mugge – respectivamente, o anterior e o atual diretores-executivos do Center for Innovation Management Studies (CIMS) na North Caroline State University (EUA) – o CIMS é um centro colaborativo entre indústria e academia, focado em como as organizações instituem a inovação. A tradução é dos professores Adriana Faria e Raoni Bagno.
A publicação, amplamente apoiada em dados e testes, trata dos desafios da inovação em maiores corporações. No livro, gestores são instruídos a evitar que, como ocorre em empresas maduras, suas organizações padeçam de dificuldades como a dispersão estratégica – quando são enfrentadas muitas batalhas de elevada complexidade ao mesmo tempo. A incorporação de métodos visando inovar para que se supere a fase na qual as ideias frequentemente sucumbem sem que sejam adotadas – o “Vale da Morte”.
Para adquirir “O Modelo das Duas Rodas”, basta clicar aqui . Já para obter “Atravessando o Vale da Morte”, clique aqui.
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 11/fev/2022 -
Cuidado: da próxima vez que for almoçar, melhor notar se há alguma brássica no seu prato. Não havendo uma sequer, você pode estar perdendo uma excelente oportunidade de cuidar de sua saúde. O termo designa um popular gênero que inclui a couve, a couve-flor, o repolho, o brócolis e outras hortaliças. Devido à significativa relevância para o setor produtivo, um amplo conjunto de técnicas e pesquisas vem sendo desenvolvido para que se possa cultivar esses vegetais com qualidade e eficiência. É o que os interessados no assunto vão encontrar em Brassicas: do plantio à colheita, recém-publicado pela Editora UFV.
De origem europeia, as brássicas são consumidas em muitas partes do planeta. No Brasil, devido ao baixo investimento inicial que requerem e ao retorno que oferecem em curto prazo, seu cultivo tem expressiva inserção na agricultura familiar. Para se ter uma ideia, o repolho, sozinho, abrange mais de 250 espécies produzidas no país, segundo o Registro Nacional de Cultivares (RNC).
As características, particularidades e desafios relacionados a esses vegetais – que têm em comum um formato semelhante a um buquê de flores – são discutidos em Brássicas. A obra é editada pelos professores e pesquisadores da UFV Carlos Nick e Aluizio Borém. Em cada um de seus onze capítulos, estudiosos provenientes de renomadas instituições apresentam robusta e documentada fundamentação científica sobre variados fatores em torno da produção dos referidos vegetais
Temas como época de plantio, exigências climáticas, semeadura, adubação e nutrição estão presentes, sempre com as referências a estudos nacionais e internacionais. O mesmo se aplica às discussões sobre manejo de irrigação, pragas, doenças e ervas daninhas, bem como ao manuseio, à colheita e à comercialização das também chamadas brassicáceas.
Muito recente – lançado em 2022 – e singular nas informações que reúne, Brássicas: do plantio à colheita pode ser adquirido clicando-se em https://www.editoraufv.com.br/produto/brassicas-do-plantio-a-colheita/5052336
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 10/fev/2022 -
O número publicações produzidas pela Editora UFV (EDT) e pela Divisão Gráfica Universitária (DGU) em 2021 cresceu 75%. São 49 obras, entre e-books e impressos, o que levou os setores da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC) a superarem a meta institucional, que era de 20%, prevista para o período. Apesar das limitações decorrentes da pandemia, o crescimento foi possibilitado por inovações gerenciais, adaptações na rotina e pela atuação dos profissionais no processo produtivo.
As publicações incluem 30 impressos, entre lançamentos e reimpressões, e 19 e-books – modalidade com cada vez mais adeptos e em forte expansão no mercado brasileiro nos dois últimos anos, segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL). Os livros são das diversas áreas do conhecimento, escritos por professores e pesquisadores da própria UFV e outras instituições atuantes no universo científico nacional e internacional.
Produtividade da equipe
A superação das metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFV resultou de um conjunto de fatores que começa pela atuação dos profissionais da EDT e da DGU. Técnicos gráficos, diagramadores, revisores, auxiliares e assistentes administrativos, secretários, gestores e autores – alguns remota e outros presencialmente – contribuíram para alcançar os objetivos. O processo vai do recebimento de originais à publicação propriamente dita, passando por etapas como a avaliação pelo Conselho Editorial, revisões, diagramações, preparação e impressão. “Ao longo desse ciclo, cheio de variáveis e detalhes, vão surgindo obstáculos e problemas que puderam ser solucionados graças ao empenho de toda a equipe”, avalia o diretor da EDT/DGU, professor Derly José Henriques da Silva.
Modernização do sistema
A modernização das atividades na EDT/DGU vai indo além da oferta de novos e-books. O sistema de publicações foi reformulado com a implantação da plataforma Open Journal System (OJS), bastante tradicional entre periódicos científicos, tornando a submissão de originais totalmente on-line. “Tivemos uma adaptação visando aos nossos propósitos, de modo a permitir o gerenciamento do processo, incluindo revisões, pareceres e análises”, explica o presidente do Conselho Editorial da EDT, professor Alexandre Santos Brandão.
Ainda segundo o professor Alexandre, “com isso, ganhamos tempo, trabalhamos de modo mais sustentável, por evitarmos o uso de papel, e temos maior eficiência, permitindo que as obras cheguem mais rapidamente ao público. Os autores também podem acompanhar com maior proximidade as etapas da publicação. “Fizemos ajustes em nossos canais para facilitar tanto o acesso quanto os procedimentos de submissão dos textos, com redução drástica na quantidade de itens e documentos requeridos para envio, tornando o processo mais ágil e amigável”, acrescenta.
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 09/fev/2022 -
Presente na alimentação humana há pelo menos 9 mil anos, a pimenta vem tendo sua utilização ampliada, cada vez mais, para além da gastronomia. De ornamento doméstico a matéria-prima para cosméticos, adotado inclusive nas indústrias medicinal e até bélica, o vegetal desperta interesse de produtores e consumidores em todo o mundo. Mas o que faz a diferença no cultivo dessa planta? Que oportunidades e desafios, desde o preparo do solo até o manejo de irrigação e pragas, envolvem esse processo? Estes são alguns dos variados aspectos relativos ao tema abordados no recém-lançado “Pimentas: do plantio à colheita”, pela Editora UFV.
Ao longo de seus dez capítulos, a publicação trata de temas como o preparo do solo e o plantio; adubação e calagem; caracterização da espécie, grupos varietais e cultivares; manejo de pragas, doenças, irrigação e plantas daninhas; além de colheita, manuseio e comercialização. Cada tópico foi desenvolvido, com base em consistente fundamentação científica, por estudiosos de renomadas universidades e instituições de pesquisa. A obra é editada pelo engenheiro agrônomo Rusthon Cortez, doutor em Genética e Melhoramento pela UFV – que acaba de concluir pós-doutorado na área, na mesma instituição –, juntamente com os professores Carlos Nick e Aluizio Borém, do Departamento de Agronomia da UFV.
O livro prioriza as espécies de Capsicum, cuja produção beira 35 milhões de toneladas em todo o mundo, sendo igualmente predominante no Brasil. O gênero abrange, entre outras, a C. chinense, a popular pimenta-biquinho; a C. baccatum, ou dedo de moça; a C. praetermissum, conhecida como cumari; e a C. frutescens, que inclui as variedades malagueta e tabasco. Além do cultivo em maior escala, no campo ou protegido – com controle de temperatura e outras variáveis –, a publicação também trata do plantio e manutenção em potes e vasos, prática cada vez mais disseminada.
Produtores e pesquisadores encontram em “Pimentas” ampla documentação técnica relativa ao manejo desse cultivar. Ao discorrer sobre as doenças, por exemplo, identifica aquelas de maior ocorrência – entre fungos, bactérias e vírus – apresentando seus sintomas, aspectos gerais e procedimentos. A lida com plantas daninhas tem também um capítulo a respeito, trazendo métodos de controle cultural, mecânico, físico e químico.
De particular interesse do setor produtivo, o capítulo “Colheita, manuseio e comercialização” oferece um panorama dos processos que envolvem o ponto ideal para extração dos frutos, temperatura, manutenção da higiene, embalagem e transporte, comércio e custos de produção. Tabelas detalham fatores como produtividade, insumos, serviços e valores envolvidos, favorecendo a compreensão das questões relacionadas.
“Pimentas: do plantio à colheita” pode ser obtido por meio da Livraria UFV, clicando em https://www.editoraufv.com.br/produto/pimentas-do-plantio-a-colheita/5022842/?gclid=Cj0KCQiAraSPBhDuARIsAM3Js4oPmtnofa5_afSIJjresUV80B-1Qdv_4heMLuyYJodRLlCljydLnDMaAiFlEALw_wcB
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 01/dez/2021 -
Como lidar com as consequências da atual crise hídrica na produtividade das culturas agrícolas? De que modo temperaturas elevadas, solos com escassez ou excesso de substâncias e outros estresses podem ser mitigados? E quais as contribuições provenientes das mais recentes pesquisas em genética para solucionar esses problemas? Estas e outras circunstâncias que impactam desde a segurança alimentar até a solidez da economia brasileira são discutidas na recém-lançada 2ª edição revista e ampliada de Melhoramento de Plantas para Estresses Abióticos, da Editora UFV.
Editado pelos professores Aluizio Borém (UFV) e Roberto Fritsche-Neto (USP), o livro aborda variados tipos de estresses abióticos – condições menos favoráveis ao cultivar relacionadas ao ambiente onde está inserido. Em cada um de seus 16 capítulos, os autores – pesquisadores de diversas prestigiadas instituições no país – discutem um tópico. Tolerância e eficiência; estresses hídrico, salino e a altas temperaturas; deficiência de nitrogênio e fósforo; presença de alumínio e contaminações por metais pesados; e variados melhoramentos de plantas são discutidos na obra.
Evidências científicas
Ao longo das 312 páginas do livro, os pesquisadores trazem evidências científicas e referências a estudos nacionais e internacionais, oriundas de publicações de alto impacto. Estratégias, métodos, planejamentos e seleções perpassam a obra, de modo a subsidiar atividades tanto no meio acadêmico quanto no setor produtivo. “O sucesso do melhoramento genético […] possibilita antever que ele deverá continuar tendo preponderante papel na sustentabilidade da produção de alimentos, sobretudo para a obtenção de cultivares tolerantes aos estresses”, ponderam Fitsche-Neto e Borém, na introdução.
Para obter mais detalhes a respeito de Melhoramento de Plantas para Estresses Abióticos, clique em https://www.editoraufv.com.br/produto/melhoramento-de-plantas-para-estresses-abioticos-2-edicao-revista-e-ampliada/1109324/?gclid=Cj0KCQiA15yNBhDTARIsAGnwe0UbBOfK90h8STPxvqzMcPTXnkNWcw0EN0_FGAyM9VD8i6LuUYBHUpwaAl7pEALw_wcB
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 25/nov/2021 -
O sucesso da pecuária brasileira no mercado internacional tem no conhecimento científico uma de suas molas propulsoras. Mas num cenário de competitividade crescente e de mudanças constantes, novos desafios se apresentam a pesquisadores e ao setor produtivo: como fornecer alimentação volumosa adequada aos rebanhos em cada região do país? Quais as características das principais gramíneas e leguminosas, utilizadas para esse fim, disponíveis no Brasil? Onde obter informação fundamentada e qualificada a respeito desses temas? Estas são algumas das questões que perpassam a recém-lançada – ampliada e atualizada – segunda edição de “Plantas Forrageiras”, da Editora UFV.
Presente na maioria das publicações acadêmicas e projetos pedagógicos de graduações e pós-graduações de norte a sul do país, “Plantas Forrageiras” reuniu alguns dos principais pesquisadores brasileiros que se dedicam ao assunto, com edição de dois aclamados estudiosos dessa área: os professores Dilermando Miranda da Fonseca (UFV) e Janaína Azevedo Martuscello (UFSJ). Em seus 16 capítulos – dois deles reformulados e um inédito –, são criteriosamente identificadas e caracterizadas as mais representativas espécies de forrageiras utilizadas em território nacional.
Variedades discutidas
Com ênfase em aspectos morfológicos e agrícolas das plantas, a obra detalha gêneros como o Brachiara, Panicum, Cynodon e Paspalum, cujo capítulo foi inteiramente reescrito. Também são abordadas espécies como o capim-elefante (Pennisetum purpureum) e o amendoim forrageiro (Arachis ssp), entre outras, apontando, inclusive, formas de utilização e manejo. Foram igualmente contempladas algumas forrageiras de emprego bem específico, como o guandu (Cajanus cajan) – para áreas degradadas – e alfafa (Medicago sativa) – para banco de proteínas. Outras, de menor potencial econômico, embora com relevância histórica e para nichos peculiares, não deixaram de ser tratadas.
“Plantas Forrageiras” ainda abrange discussões como produção comercial de sementes, situações de estresse hídrico, conservação, silagem e diversos outros fatores em torno da eficiência produtiva neste setor. Tudo tomando como referência estudos recentes concebidos e implementados em universidades e instituições prestigiadas do Brasil e do exterior – além de uma apresentação visual que inclui prioritariamente imagens coloridas, retratando com maior fidelidade o que se está discutindo.
Outras informações sobre a 2ª edição revista e ampliada de “Plantas Forrageiras” estão disponíveis em https://www.editoraufv.com.br/produto/plantas-forrageiras/1108865
Divulgação Institucional – Editora UFV
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 27/out/2021 -
Quem fez ou faz faculdade sempre tem lembranças marcantes. Algumas delas têm a ver com o aprendizado: um professor excelente, uma prova difícil… E um livro que fez toda a diferença!
29 de outubro, na semana em que estamos, é Dia Nacional do Livro. Algumas pessoas têm lembranças bem vívidas de algumas publicações. Mas e quanto às obras científicas e acadêmicas? Quais foram aquelas que marcaram seu período de graduação?
Fizemos a pergunta a profissionais de diversas áreas, que relataram seus preferidos e o motivo dessa preferência.
Recentemente mencionada pela revista Forbes como uma das “100 Mulheres Mais Poderosas do Agro”, a engenheira de alimentos e professora da UFV Elizabeth Pacheco Batista Fontes não teve dúvidas ao citar, de imediato, o livro “Gene Expression 1”, de Benjamin Lewin. “Suas versões mais atualizadas são, ainda hoje, utilizadas nas minhas aulas, tanto em graduação quanto em pós-graduação. Foi fundamental para me ajudar a definir meu percurso como profissional e pesquisadora”, avalia.
Um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2017, o jornalista e escritor Cláudio Angelo, autor de “A Espiral da Morte”, lembrou-se de “A Conquista da América”, do filósofo Tzvetan Todorov. “Uma síntese do processo de colonização, que apresenta aquele contraste entre os mundos do europeu e dos indígenas. Um livro que me influenciou bastante profissionalmente, já que o assunto viria a se tornar objeto de cobertura jornalística frequente de minha parte”, comenta.
Já o pós-doutorando pela Michigan State University Leonardo Volpato, engenheiro agrônomo graduado pela UFV, recordou-se de “Melhoramento de Plantas”, de Aluizio Borém, Glauco Miranda e Roberto Fritsche Neto. “Foi o primeiro livro que comprei na graduação e me marcou muito em meu desenvolvimento profissional. Uma publicação que, sem dúvida, faz parte da formação de todo estudante nessa área”, afirma Leonardo, acrescentando que, posteriormente, viria a ser orientado por um dos autores, o professor Borém, da UFV.
“Uma das leituras mais desafiadoras e consistentes na minha graduação” – foi como a professora do Departamento de Direito da UFV Débora Fernandes Pessoa Madeira definiu “Teoria Geral dos Títulos de Crédito” de Tullio Ascarelli. “A gente se reunia em grupos para discutir o livro, que certamente é lembrado por muitos alunos e ex-alunos de Direito na UFV, onde estudei”. A docente fez questão de destacar, ainda, outras duas publicações: “Tratado de Direito Penal”, de Cezar Bittencourt, e “Direitos Reais”, de Cristiano de Faria e Nelson Roselvaldi”. “Contribuíram muito para minha formação e meu entendimento dos temas que explicam”, analisa.
Obras que serviram para esclarecer assuntos complexos foram as mais mencionadas. A clareza com que os conceitos são abordados levou a delegada de polícia civil Amanda Ferreira Levy a destacar o livro “Direito Administrativo Brasileiro”, de Hely Lopes Meirelles. “A escrita dele faz muito sentido, é realmente didático. Consegue explicar de forma fluida e interessante”, pondera ela, graduada em Direito. “Desde a faculdade até hoje, em minha prática cotidiana, os ensinamentos que encontrei nessa publicação continuam ajudando bastante”, complementa.
Na memória do Secretário de Tecnologia da Informação e da Comunicação da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Jean Caminha, encontra-se especialmente reservado um lugar para “Organização Estruturada de Computadores”, de Andrew Tanembaum. “Livro mais denso desse autor, que foi orientador, na graduação, de Linus Torvalds, criador do Linux. Tem uma beleza sutil. Obra indispensável para todos que estudam ou atuam nesse campo profissional”, elogia.
E você, tem um livro marcante da sua época de faculdade? Comenta lá no Instagram em @livrariaufv.
Divulgação Institucional – Editora UFV
(Arte da Ilustração: Fundo vetor criado por freepik – br.freepik.com)