Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 25/jul/2023 -

Quando os pioneiros da Semana do Fazendeiro fizeram suas primeiras reuniões, há 93 anos, talvez não imaginassem que o evento se tornaria o maior e mais tradicional da extensão rural no Brasil. A então Escola Superior de Agricultura e Veterinária (ESAV), gênese da futura Universidade Federal de Viçosa (UFV), tinha surgido havia pouquíssimo tempo. Mas as bases daquela proposta transformadora seguem sólidas até hoje: proporcionar a difusão do conhecimento, compartilhando saberes, experiência, cultura e ciência.
Preservando o nome para manter a tradição, mas agregando os mais diversos agentes e instituições envolvidos com a produção e a vida rurais, a Semana do Fazendeiro é, antes de tudo, um ambiente de ensinamentos e aprendizados. Em suas centenas de cursos, os milhares de inscritos têm a oportunidade de iniciar e/ou aprimorar suas capacitações, para posteriormente aplicarem, propagarem e contribuírem com o desenvolvimento e a sociedade no campo.
A Editora UFV e a Livraria UFV vêm prestando sua contribuição a essa história. Em nossos estandes, oferecemos um dos mais completos catálogos do país em livros técnico-científicos, oferecendo ao público os principais lançamentos em segmentos variados da produção acadêmica.
Há pelo menos 15 anos, a Livraria UFV participa da Semana do Fazendeiro, com equipe qualificada e mobilizada para atender, de maneira cuidadosa e atenta, à demanda dos incontáveis participantes que visitam o local diariamente. Sejam crianças interessadas em livros infantis ou mesmo adultos à procura de literatura em geral e obras técnico-científicas, a presença do público tem sido intensa – refletindo o estrondoso sucesso do evento organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC).
No estande da Editora UFV, uma iniciativa inovadora marca a participação do setor na Semana do Fazendeiro 2023. Os visitantes podem contar suas histórias e publicar pequenos livretos minutos depois, levando consigo sua publicação. A ação tem atraído pessoas de todas as idades, que ganham a oportunidade de lançar suas primeiras obras.



No mesmo espaço, autores interessados em publicar livros completos, passando pelo processo de submissão ao conselho editorial, recebem orientação dos procedimentos necessários. E ainda aproveitam para tirar dúvidas e esclarecer detalhes a respeito das variadas possibilidades de publicação.
Para conhecer mais de nossas publicações, clique aqui.
Marketing Institucional
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 18/jul/2023 -

Se para a maioria dos mortais a química desperta curiosidades e temores, entre os profissionais do ramo e estudantes da disciplina os desafios estão, digamos assim, em outro patamar. Particularmente na analítica ou na físico-química, como se não bastassem as complexidades inerentes aos assuntos, o enfrentamento de cálculos matemáticos representou, desde os chamados métodos clássicos, um obstáculo adicional. Mas pesquisadores e professores agora dispõem de uma solução – ou várias, com perdão pelo trocadilho -, a partir do recém-lançado Química de Soluções, da Editora UFV.
Ao longo de seus 15 capítulos e 637 páginas, “Química de Soluções: Avaliação de Equilíbrios Químicos em Solução Aquosa” traz um dos mais abrangentes conjuntos de conteúdos já publicados sobre o assunto. Mas não se trata de um “livraço” apenas do ponto de vista quantitativo: a obra oferece à comunidade de pesquisadores e docentes abordagens inovadoras – como o Método XXI, vastamente testado e eficiente na aplicação em problemas reais. Quem assina é o professor André Fernando de Oliveira, do Departamento de Química da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Para os químicos, o Método XXI permite o estudo gradual dos equilíbrios ácido-base de Bronsted de precipitação, de gás-liquido, de complexação e de sistemas de oxirredução utilizando um forte apelo a aplicação em situações reais, que podem ser avaliadas de maneira qualitativa, semiquantitativa e quantitativa simples (com equilíbrios simultâneos).
“O método tem como objetivo identificar, relacionar e calcular as concentrações analíticas e no equilíbrio de todas as espécies químicas presentes na solução e suas interfaces. Ele parte de algumas premissas, tais como o uso explícito da Tríade da Solução, que são três conceitos fundamentais (Balanço de matéria, Balanço de carga e Lei da Ação das Massas); e o pH, que é uma variável muito importante, e pode ser medido e/ou ajustado, não sendo necessário calculá-lo (com exceção em situações muito específicas, tratadas na segunda parte do livro), simplificando todos os cálculos (não são necessários equações de segundo grau ou de graus maiores)”, explica o professor André.
Com isso, complementa o autor, busca-se “evitar ao máximo as exceções, visando resolver um problema para que leitores compreendam resolução e não apenas nós mesmos que a demonstramos”.
Se tamanha amplitude temática torna Química de Soluções uma publicação de referência para químicos em geral, e a analítica, em particular, igualmente oferece recursos diversos a profissionais de áreas como bioquímica, físico-química, química ambiental, engenharia química e aplicações nas formações agrárias, tanto em graduação quanto em pós-graduação.
Mais informações sobre Química de Soluções, lançamento da Editora UFV, estão disponíveis clicando aqui.
Marketing Institucional – Editora UFV
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 31/maio/2023 -

Nas 27 unidades da federação brasileira – todos os estados e o Distrito Federal – é possível encontrar ao menos uma obra produzida pela Editora UFV. A instituição, que fez aniversário de 27 anos no último dia 27 de maio, segue sendo referência na publicação de livros didático-científicos nas diversas áreas do conhecimento. E tem buscado inovações para continuar representando a Universidade Federal de Viçosa (UFV) de norte a sul do país por meio do acesso à cultura, à ciência e à literatura.
Com quase 700 títulos publicados, dos quais cerca de 200 ainda sendo comercializados, a Editora UFV, junto com a Divisão Gráfica Universitária (DGU), está entre as mais produtivas e sustentáveis editoras universitárias do país. Esse segmento editorial, diferentemente dos demais, produz obras sem fins lucrativos, priorizando a propagação dos saberes técnico-científicos em detrimento do retorno financeiro que possam gerar.
Tendo em vista as transformações tecnológicas, a Editora UFV vem se modernizando, tanto em relação ao recebimento de novas obras quanto à produção e à distribuição das mesmas. O processo de submissão de originais passou a ocorrer integralmente por meio da internet, a partir da recente implantação da plataforma Open Journal System (OJS). Isso significa que os autores, para iniciarem o processo de publicação, podem fazê-lo totalmente pela internet (para saber mais, clique aqui), sem necessidade de gastos com papel, o que torna a atividade mais prática e sustentável.
Além disso, as publicações da Editora UFV, antes exclusivamente impressas, cada vez mais estão disponíveis em padrão digital, em ePub. O formato é apropriado para leituras em plataformas variadas, na medida em que permite ao leitor ajustar o texto ao tamanho do dispositivo usado (o que não ocorre adequadamente com o pdf, por exemplo). Com isso, a instituição amplia o alcance de suas obras, tanto em termos geográficos quanto de públicos, atendendo melhor a leitores que, cada vez mais, preferem o acesso eletrônico.
O aprimoramento técnico foi acompanhado por melhorias na gestão, estimulando a equipe, reduzindo a margem de erros e aumentando a eficiência. Com isso, todas as obras que aguardavam lançamento foram lançadas – resultando em significativo acréscimo na produção, oferecida por meio da Livraria UFV em seus diferentes canais.
A Editora UFV foi inaugurada em 27 de maio de 1996. O órgão é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), sendo responsável pela elaboração de publicações acadêmicas e científicas resultantes da autoria de pesquisadores da UFV e muitas outras renomadas instituições brasileiras, a exemplo de universidades, empresas públicas como a Embrapa e inúmeras outras da iniciativa privada.
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 24/fev/2023 -

Sabe aquela crocância do cereal matinal? O cheirinho do café? A textura do vinho? Ou até a consistência do sorvete?
Nada disso é por acaso.
As sensações evocadas pelos alimentos que a gente consome no dia a dia precisam ser testadas, controladas e aprimoradas, de maneira a tornar os quitutes adequados às preferências dos consumidores.
E isso, claro, requer consistência científica – mas também linguagem didática e acessível aos diferentes públicos interessados no assunto.
É o que vão encontrar as leitoras e leitores de Análise Sensorial Descritiva, da Editora UFV. De tão procurado, o livro ganhou sua 2ª. edição, ampliada e atualizada, em 2023.
A indústria alimentícia utiliza variadas técnicas para analisar os alimentos. A análise sensorial descritiva é considerada a mais precisa: contribui para evitar, por exemplo, que o sabor de um ingrediente fique exageradamente realçado em comparação a outros. Também ajuda a tornar seu aspecto mais agradável a diferentes sentidos, entre tantas demais aplicações.
A obra é editada pela pesquisadora Valéria Paula Rodrigues Minim, professora titular do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ela também assina capítulos da publicação, bem como outros estudiosos do assunto, provenientes de outras renomadas instituições.
Ao longo do livro, encontram-se minuciosamente esclarecidos os diversos fatores em torno dessas técnicas, incluindo as abordagens clássicas, metodologias alternativas com equipes semitreinadas e iniciativas rápidas junto a consumidores.
Uma publicação imprescindível para profissionais e pesquisadores da Engenharia de Alimentos, Ciência e Tecnologia de Laticínios, Nutrição, Gastronomia e todos os segmentos que atuam na produção alimentar e qualidade dos alimentos – como Administração, Engenharia da Produção e empreendedores do ramo.
Obtenha mais informações sobre Análise Sensorial Descritiva, da Editora UFV, clicando aqui.
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 19/jan/2023 -
Quais os reais efeitos do uso de herbicidas no ambiente? Como esse tipo de pesticida deve ser utilizado, em cada caso, visando à obtenção de resultados produtivos com segurança para os consumidores? E quais os principais métodos e técnicas empregados na detecção de níveis inadequados dessas substâncias e corrigir eventuais contaminações?


Estas e outras questões são abordadas em duas publicações recém-lançadas pela Editora UFV que constituem as mais abrangentes obras sobre o tema disponíveis no mercado brasileiro. São elas “Herbicidas no Ambiente: Impacto e Detecção” e “Herbicidas no Ambiente: Comportamento e Destino”. Ambas as obras são editadas pelos professores e pesquisadores Kassio Ferreira Mendes (UFV), Miriam Hiroko Inoue (UEM) e Valdemar Luiz Tornisielo (USP), tendo ainda diversos outros autores – todos referências nos temas – assinando os capítulos.
“Herbicidas no Ambiente: Impacto e Detecção” trata de um amplo conjunto de aspectos relativos aos dois assuntos que enfatiza em seu subtítulo. As repercussões do uso desses pesticidas na fauna, em microrganismos, nas abelhas, em alimentos, nos recursos hídricos e até mesmo na saúde materno-infantil, entre outros, são examinados – sempre com as devidas fundamentações em estudos feitos no Brasil e outros países.
Cromatografia e outras técnicas
As tradicionais e as mais recentes técnicas utilizadas para se detectar herbicidas, bem como procedimentos em casos de contaminação, também são discutidos minuciosamente. A cromatografia, por exemplo, é “capaz de identificar resíduos em concentrações extremamente baixas, porém perigosas”, conforme explicam autores de um dos capítulos. Remediação e estratégias de mitigação dispõem, igualmente, de robusta problematização.
Já em “Herbicidas no Ambiente: Comportamento e Destino”, fatores relacionados à dinâmica dessas substâncias em diferentes contextos são realçados. Sua transformação no solo por meio de degradação química e biológica, seu movimento por escoamento superficial, efeitos da adição de biocarvão, transporte através de lixiviação, além de vários outros, são alguns dos tópicos que originaram capítulos.
Mais informações sobre as obras podem ser obtidas clicando aqui.
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 06/set/2022 -

A indústria naval a aprecia por sua resistência a condições adversas como calor, frio, água de chuvas e do mar. Na produção de móveis de luxo, tem presença garantida – particularmente em mercados como o da Índia e região, que a utilizam há séculos. E também se destaca por seu caráter sustentável: é originada de plantações e contribui para sequestrar dióxido de carbono da atmosfera. Por essas e outras, a Tectona grandis L.f, mais conhecida como Teca, vem crescendo em interesse – com direito a menção por um candidato à presidência ao vivo em rede nacional -, levando ao lançamento do primeiro livro brasileiro com detalhes sobre seu processo produtivo: Teca – do Plantio à Colheita, da Editora UFV.
Mercado crescente
Madeira tropical nobre mais produzida no planeta, a Teca foi trazida da Ásia para o Brasil – país onde se adaptou muito bem e que, atualmente, é um dos maiores produtores mundiais. E as exportações só crescem: segundo o Agrostat – estatística de comércio exterior do agronegócio brasileiro, desde 2013 a internacionalmente conhecida como teak wood tem indicadores positivos. Em apenas quatro anos, passou de 22.051 toneladas exportadas para 142.960 toneladas em 2017, data do registro mais recente. “E a expectativa é de que siga em alta, o que tem atraído cada vez mais produtores”, explica o engenheiro florestal Fausto Takizawa, um dos autores do livro.
Longo prazo, grandes lucros
Predominantemente produzida no Mato Grosso (MT) e no Pará (PA), a Teca tem se expandido em outros estados brasileiros à medida que mais investidores passam a se interessar por seu cultivo – que requer conhecimento especializado e bastante paciência. Seu ciclo leva em torno de 20 a 25 anos, período em que deve haver manejo apropriado, desbastes, desrama (técnica de poda controlada), regulação apropriada do solo, controle de matocompetição, pragas e doenças e prevenção de incêndios, entre outros cuidados.
“Mais valiosa que o mogno”
Mas tudo isso vem compensando: estimativas indicam que seu preço varia entre US$ 25 e US$ 400, mas em condições especiais pode chegar a US$ 3.000, dependendo da qualidade apresentada. Não por acaso, a Teca foi recentemente citada por um presidenciável (PDT) em entrevista ao Jornal Nacional como sendo “mais valiosa que o mogno”, levando inclusive a uma alta em buscas a respeito do tema no Google.
Desafios na produção
Apesar de tantas vantagens, obstáculos para o setor produtivo continuam comprometendo uma expansão ainda mais significativa dessa cultura no país. “Um dos grandes desafios da Teca no Brasil é a falta de infraestrutura logística adequada. Apesar de o Brasil ‘fazer bonito’ da porteira para dentro, o escoamento ainda é um complicador, afetando nossa competitividade em alguma medida”, observa Fausto.
Para saber mais sobre o livro Teca: do Plantio à Colheita, clique aqui.

A indústria naval a aprecia por sua resistência a condições adversas como calor, frio, água de chuvas e do mar. Na produção de móveis de luxo, tem presença garantida – particularmente em mercados como o da Índia e região, que a utilizam há séculos. E também se destaca por seu caráter sustentável: é originada de plantações e contribui para sequestrar dióxido de carbono da atmosfera. Por essas e outras, a Tectona grandis L.f, mais conhecida como Teca, vem crescendo em interesse – com direito a menção por um candidato à presidência ao vivo em rede nacional -, levando ao lançamento do primeiro livro brasileiro com detalhes sobre seu processo produtivo: Teca – do Plantio à Colheita, da Editora UFV.
Mercado crescente
Madeira tropical nobre mais produzida no planeta, a Teca foi trazida da Ásia para o Brasil – país onde se adaptou muito bem e que, atualmente, é um dos maiores produtores mundiais. E as exportações só crescem: segundo o Agrostat – estatística de comércio exterior do agronegócio brasileiro, desde 2013 a internacionalmente conhecida como teak wood tem indicadores positivos. Em apenas quatro anos, passou de 22.051 toneladas exportadas para 142.960 toneladas em 2017, data do registro mais recente. “E a expectativa é de que siga em alta, o que tem atraído cada vez mais produtores”, explica o engenheiro florestal Fausto Takizawa, um dos autores do livro.
Longo prazo, grandes lucros
Predominantemente produzida no Mato Grosso (MT) e no Pará (PA), a Teca tem se expandido em outros estados brasileiros à medida que mais investidores passam a se interessar por seu cultivo – que requer conhecimento especializado e bastante paciência. Seu ciclo leva em torno de 20 a 25 anos, período em que deve haver manejo apropriado, desbastes, desrama (técnica de poda controlada), regulação apropriada do solo, controle de matocompetição, pragas e doenças e prevenção de incêndios, entre outros cuidados.
“Mais valiosa que o mogno”
Mas tudo isso vem compensando: estimativas indicam que seu preço varia entre US$ 25 e US$ 400, mas em condições especiais pode chegar a US$ 3.000, dependendo da qualidade apresentada. Não por acaso, a Teca foi recentemente citada por um presidenciável (PDT) em entrevista ao Jornal Nacional como sendo “mais valiosa que o mogno”, levando inclusive a uma alta em buscas a respeito do tema no Google.
Desafios na produção
Apesar de tantas vantagens, obstáculos para o setor produtivo continuam comprometendo uma expansão ainda mais significativa dessa cultura no país. “Um dos grandes desafios da Teca no Brasil é a falta de infraestrutura logística adequada. Apesar de o Brasil ‘fazer bonito’ da porteira para dentro, o escoamento ainda é um complicador, afetando nossa competitividade em alguma medida”, observa Fausto.
Para saber mais sobre o livro Teca: do Plantio à Colheita, clique aqui.
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 18/ago/2022 -
As principais estratégias e métodos de gestão dos recursos hídricos são detalhados em Planejamento e Manejo da Água na Agricultura Irrigada, que acaba de ganhar sua 2ª edição, recém-lançada pela Editora UFV.

Os autores são os professores Daniel Fonseca de Carvalho, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Luiz Fernando Coutinho de Oliveira, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – ambos doutores pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Escrito numa linguagem de fácil entendimento, mas com profundidade científica, este livro aborda importantes aspectos relacionados ao uso racional da água visando à sustentabilidade da agricultura irrigada em projetos agrícolas. Disponibiliza informações que permitem planejar, avaliar e manejar adequadamente sistemas de irrigação, com base em aspectos relacionados à agrometeorologia, balanço de água no solo e resposta fisiológica da planta.
Essas técnicas estão diretamente associadas à redução do desperdício de água normalmente observado em áreas irrigadas, buscando aumentar sua eficiência pelas plantas, além de possibilitar o equilíbrio sustentável dos pontos de vista econômico, social e ambiental.
A obra procura atender ao público acadêmico e científico, professores e estudantes de graduação e pós-graduação em cursos relacionados às disciplinas de irrigação, relação água-solo-planta e agrometeorologia, bem como a extensionistas e produtores irrigantes.
Para adquirir um exemplar desta obra, clique aqui.
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 01/ago/2022 -

Imagine que você decidiu investir na produção de uma cultura florestal como o eucalipto e, depois de anos aguardando o retorno, percebe que a plantação cresceu bem menos do que se esperava. Para reduzir os riscos nessas situações e melhorar o desempenho das atividades, o setor produtivo florestal tem incorporado, crescentemente, práticas recorrentes no meio acadêmico – como a elaboração de testes e experimentos. E para lançar luzes sobre os procedimentos metodológicos mais adequados em cada caso, a Editora UFV acaba de lançar “Planejamento de Experimentos com Espécies Florestais”.
Questões cruciais para a produção como a procedência dos exemplares, o espaçamento no plantio, o controle da matocompetição – em que espécies competem por nutrientes, espaço, luz –, preparo do solo, desrama e desbaste, entre outros fatores, podem ser controladas em experimentos, de modo a potencializar os recursos disponíveis. Com respaldo em evidências científicas, o livro traz, em seus oito capítulos, orientações que vão desde a elaboração do projeto até sua execução, incluindo a instalação, os delineamentos experimentais e a interpretação dos dados obtidos.
“A tomada de decisões na área florestal ocorre muito frequentemente com base na experiência do produtor, que pode errar devido à falta de dados suficientes para analisar com maior precisão as opções disponíveis”, explica o pesquisador e professor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Reginaldo Antonio Medeiros. Doutor em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), ele é um dos autores da publicação, também assinada pelos professores da UFV Haroldo Nogueira de Paiva e Helio Garcia Leite, além de Gilciano Saraiva Nogueira, docente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
Lacuna de mercado
A obra, segundo o professor Reginaldo, é pioneira na medida em que preenche uma lacuna num mercado carente de orientações para aquisição de informações mais precisas e confiáveis nos ramos da engenharia florestal, em especial da silvicultura. “A pesquisa florestal atualmente não está só na pós-graduação, à qual muitos recorriam em busca de parcerias, haja vista o conhecimento acumulado. As empresas passaram a investir também, com setores em que se elaboram seus próprios experimentos, o que melhora sua competitividade”, explica.
O pesquisador cita o exemplo da teca (Tectona grandis L.f.), espécie bastante cultivada no estado do Mato Grosso. “Como é proveniente de regiões quentes e úmidas da Ásia, muitos consideraram que a adaptação seria simples e automática por aqui, mas não foi o que ocorreu. Assim, com práticas de manejo equivocadas, escolha de locais de plantio e espaçamento inadequados, falta de controle de pragas da matocompetição, entre outros, surgiram dificuldades. A produtividade é muito irregular, variando de 3 a 40 metros cúbicos por hectare por ano, o que poderia ser atenuado com dados provenientes de experimentos”, observa.
Mais informações sobre Planejamento de Experimentos com Espécies Florestais estão disponíveis em https://editoraufv.com.br/produto/planejamento-de-experimentos-com-especies-florestais/5268415
Postado por Marcel Henrique Angelo Angelo em 23/jun/2022 -

Selecionar as plantas e animais que vão gerar descendentes mais saudáveis e produtivos é um desafio para a agropecuária há milhares de anos. Mas o que antes era feito apenas com base nas características observáveis ou mensuráveis – como a velocidade de crescimento, a tolerância à seca ou a resistência a certas doenças – ganhou uma aliada de altíssima precisão, cada vez mais utilizada: a seleção genômica.
Em “Seleção Genômica Aplicada ao Melhoramento Genético”, lançamento da Editora UFV, são abordados variados aspectos do tema, ainda carente de publicações em língua portuguesa, em contraste com o crescente interesse internacional no assunto.
A obra é editada pelos professores Leonardo de Azevedo Peixoto, Leonardo Lopes Bhering e Cosme Damião Cruz, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Além destes, pesquisadores de instituições nacionais e internacionais assinam os capítulos.
Os métodos tradicionais de melhoramento tomam como referência os aspectos fenotípicos, isto é, as manifestações visíveis dos fatores genéticos. Cafeeiros que apresentam maior resistência a uma doença típica como a ferrugem, por exemplo, são utilizados para gerar descendentes igualmente resistentes. O problema é que, em larga escala, as margens de erro são grandes, uma imprecisão que pode custar caro a produtores e investidores.
A seleção genômica e, mais tarde, sua versão ampla (“genome-wide selection”, ou GWS) viriam a aprimorar a capacidade preditiva das técnicas de melhoramento. Num primeiro instante, pesquisadores conseguiram associar determinados marcadores genéticos a características específicas, porém ainda lidando com quantidades restritas de dados – sendo que os fatores de maior interesse frequentemente resultam de múltiplas combinações.
Mais recentemente, com o avanço da tecnologia envolvendo big data, tornou-se possível lidar com milhares de marcadores ao mesmo tempo. E, com isso, aumentar consideravelmente a acurácia das seleções – optando por mais de um fator simultaneamente, quando interessar. Vacas com menor incidência de carrapatos e maior produção de leite ou forrageiras mais nutritivas e tolerantes à seca, entre outros fatores.
A complexidade das atividades envolvidas no processo requer a mobilização de conhecimentos em diversas áreas, bem como equipes multidisciplinares que incluem agrônomos, biólogos, botânicos, estatísticos, matemáticos, veterinários e zootecnistas, entre outros. Grandes corporações têm reunido profissionais capazes de lidar com técnicas envolvendo redes neurais e aprendizado de máquinas, de maneira a potencializar o emprego dos dados genéticos disponíveis.
Todos esses temas são discutidos em Seleção Genômica Aplicada ao Melhoramento Genético. Para obter mais informações sobre a obra, clique aqui.
Postado por Marcos Jose Mendes Miranda Miranda em 03/mar/2022 -
O risco de faltarem fertilizantes colocou o Brasil em alerta. Uma das potências mundiais da agropecuária, o país é também o maior importador desses insumos no planeta. Como a Rússia é líder de exportações e entrou em guerra com a Ucrânia, a preocupação com a possibilidade de haver escassez de nitrogênio, fósforo e potássio não demorou a chamar atenção. Mas o que esses elementos químicos representam para a produtividade agrícola? Quais outros fatores estão envolvidos? E o que as mais recentes pesquisas científicas oferecem como soluções?
Estas e outras questões são discutidas em “Relações Solo-Planta: bases para a nutrição e produção vegetal”, da Editora UFV. O livro, lançado em 2021, reúne estudos desenvolvidos por 31 pesquisadores, sendo 17 europeus e 14 brasileiros, provenientes de 16 renomadas instituições do Brasil e da Europa. Em seus onze capítulos – cada um deles elaborado por um grupo de estudiosos –, a obra trata, na primeira parte, dos aspectos fundamentais, e na segunda, de suas aplicações – aí incluídos os fertilizantes.
Fundamentos e aplicações
Fatores como a caracterização do sistema solo, seus componentes, a nutrição vegetal, elementos minerais, a fixação do nitrogênio e estresses abióticos, entre outros, são apresentados em profundidade, com base em evidências científicas consolidadas. O mesmo rigor na fundamentação é observado nas aplicações, em que se detalham temas como diagnóstico do estado nutricional de plantas e fertilidade do solo, fertilizantes inorgânicos, fertilização biológica, associação micorrízica e quelatos.
Em suas 307 páginas – em formato A4 –, estudantes, pesquisadores, produtores e interessados no assunto têm acesso a um amplo panorama das principais tendências e fontes relativas ao assunto. E com ilustrações e imagens em cores, que simplificam a visualização e aprimoram tanto a legibilidade quanto a compreensão do conteúdo.
Para adquirir “Relações Solo-Planta” em formato físico, clique aqui. Já para obter e obra em formato digital, clique aqui.
Divulgação Institucional – Editora UFV