Valiosa e com exportações crescentes, Teca ganha publicação pioneira no Brasil

6 de setembro de 2022


Publicação inédita sobre uma das madeiras de lei mais valiosas do mundo

A indústria naval a aprecia por sua resistência a condições adversas como calor, frio, água de chuvas e do mar. Na produção de móveis de luxo, tem presença garantida – particularmente em mercados como o da Índia e região, que a utilizam há séculos. E também se destaca por seu caráter sustentável: é originada de plantações e contribui para sequestrar dióxido de carbono da atmosfera. Por essas e outras, a Tectona grandis L.f, mais conhecida como Teca, vem crescendo em interesse – com direito a menção por um candidato à presidência ao vivo em rede nacional -, levando ao lançamento do primeiro livro brasileiro com detalhes sobre seu processo produtivo: Teca – do Plantio à Colheita, da Editora UFV.

Mercado crescente

Madeira tropical nobre mais produzida no planeta, a Teca foi trazida da Ásia para o Brasil – país onde se adaptou muito bem e que, atualmente, é um dos maiores produtores mundiais. E as exportações só crescem: segundo o Agrostat – estatística de comércio exterior do agronegócio brasileiro, desde 2013 a internacionalmente conhecida como teak wood tem indicadores positivos. Em apenas quatro anos, passou de 22.051 toneladas exportadas para 142.960 toneladas em 2017, data do registro mais recente. “E a expectativa é de que siga em alta, o que tem atraído cada vez mais produtores”, explica o engenheiro florestal Fausto Takizawa, um dos autores do livro.

Longo prazo, grandes lucros

Predominantemente produzida no Mato Grosso (MT) e no Pará (PA), a Teca tem se expandido em outros estados brasileiros à medida que mais investidores passam a se interessar por seu cultivo – que requer conhecimento especializado e bastante paciência. Seu ciclo leva em torno de 20 a 25 anos, período em que deve haver manejo apropriado, desbastes, desrama (técnica de poda controlada), regulação apropriada do solo, controle de matocompetição, pragas e doenças e prevenção de incêndios, entre outros cuidados.

“Mais valiosa que o mogno”

Mas tudo isso vem compensando: estimativas indicam que seu preço varia entre US$ 25 e US$ 400, mas em condições especiais pode chegar a US$ 3.000, dependendo da qualidade apresentada. Não por acaso, a Teca foi recentemente citada por um presidenciável (PDT) em entrevista ao Jornal Nacional como sendo “mais valiosa que o mogno”, levando inclusive a uma alta em buscas a respeito do tema no Google.

Desafios na produção

Apesar de tantas vantagens, obstáculos para o setor produtivo continuam comprometendo uma expansão ainda mais significativa dessa cultura no país. “Um dos grandes desafios da Teca no Brasil é a falta de infraestrutura logística adequada. Apesar de o Brasil ‘fazer bonito’ da porteira para dentro, o escoamento ainda é um complicador, afetando nossa competitividade em alguma medida”, observa Fausto.

Para saber mais sobre o livro Teca: do Plantio à Colheita, clique aqui.

Publicação inédita sobre uma das madeiras de lei mais valiosas do mundo

A indústria naval a aprecia por sua resistência a condições adversas como calor, frio, água de chuvas e do mar. Na produção de móveis de luxo, tem presença garantida – particularmente em mercados como o da Índia e região, que a utilizam há séculos. E também se destaca por seu caráter sustentável: é originada de plantações e contribui para sequestrar dióxido de carbono da atmosfera. Por essas e outras, a Tectona grandis L.f, mais conhecida como Teca, vem crescendo em interesse – com direito a menção por um candidato à presidência ao vivo em rede nacional -, levando ao lançamento do primeiro livro brasileiro com detalhes sobre seu processo produtivo: Teca – do Plantio à Colheita, da Editora UFV.

Mercado crescente

Madeira tropical nobre mais produzida no planeta, a Teca foi trazida da Ásia para o Brasil – país onde se adaptou muito bem e que, atualmente, é um dos maiores produtores mundiais. E as exportações só crescem: segundo o Agrostat – estatística de comércio exterior do agronegócio brasileiro, desde 2013 a internacionalmente conhecida como teak wood tem indicadores positivos. Em apenas quatro anos, passou de 22.051 toneladas exportadas para 142.960 toneladas em 2017, data do registro mais recente. “E a expectativa é de que siga em alta, o que tem atraído cada vez mais produtores”, explica o engenheiro florestal Fausto Takizawa, um dos autores do livro.

Longo prazo, grandes lucros

Predominantemente produzida no Mato Grosso (MT) e no Pará (PA), a Teca tem se expandido em outros estados brasileiros à medida que mais investidores passam a se interessar por seu cultivo – que requer conhecimento especializado e bastante paciência. Seu ciclo leva em torno de 20 a 25 anos, período em que deve haver manejo apropriado, desbastes, desrama (técnica de poda controlada), regulação apropriada do solo, controle de matocompetição, pragas e doenças e prevenção de incêndios, entre outros cuidados.

“Mais valiosa que o mogno”

Mas tudo isso vem compensando: estimativas indicam que seu preço varia entre US$ 25 e US$ 400, mas em condições especiais pode chegar a US$ 3.000, dependendo da qualidade apresentada. Não por acaso, a Teca foi recentemente citada por um presidenciável (PDT) em entrevista ao Jornal Nacional como sendo “mais valiosa que o mogno”, levando inclusive a uma alta em buscas a respeito do tema no Google.

Desafios na produção

Apesar de tantas vantagens, obstáculos para o setor produtivo continuam comprometendo uma expansão ainda mais significativa dessa cultura no país. “Um dos grandes desafios da Teca no Brasil é a falta de infraestrutura logística adequada. Apesar de o Brasil ‘fazer bonito’ da porteira para dentro, o escoamento ainda é um complicador, afetando nossa competitividade em alguma medida”, observa Fausto.

Para saber mais sobre o livro Teca: do Plantio à Colheita, clique aqui.