22 de fevereiro de 2022
Inovação é um daqueles conceitos do universo corporativo que, de tão comentados, acabaram se commoditizando – não raro devido à superficialidade de algumas abordagens. Mas os leitores mais familiarizados ao tema têm buscado maior consistência nos conteúdos, dando preferência a informações validadas e instruções devidamente testadas em empresas de variados portes e segmentos. É o que gestores e interessados no assunto poderão encontrar em dois recentes lançamentos, em formato eletrônico, da Editora UFV: “Atravessando o Vale da Morte” e “O Modelo das Duas Rodas”.
Oferecer um passo a passo cientificamente elaborado para orientar gestores de pequenas e médias empresas no percurso bem-sucedido da inovação. Em linhas gerais, essa é a proposta de “O Modelo das Duas Rodas”, organizado pelos professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Adriana Faria – diretora executiva do Centro Regional de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev) e docente do Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica (DEP) – e do Departamento de Engenharia da Produção da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Raoni Barros Bagno, também coordenador do Núcleo de Tecnologia da Qualidade e da Inovação (NTQI).
A metáfora no título se refere às duas instâncias intercomplementares que o compõem, sendo a primeira roda o módulo de comitê estratégico e, a segunda, o de implantação. O modelo é um recurso didático resultante de parcerias com entidades como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), entre outros órgãos e grupos de fomento à inovação de grande projeção nacional, tendo sido sistematicamente testado em dezenas de empreendimentos.
Inovar de fato
O professor Raoni ilustra bem a diferença entre empresas efetivamente interessadas em inovar e as que não o são. “É fácil saber se o gestor ou gestora estão, de fato, comprometidos com a inovação ou se é só discurso. Basta checar a agenda deles e ver quantos compromissos relacionados ao assunto estão marcados”, comenta o pesquisador. Inovar, segundo o pesquisador, é imprescindível para a manutenção do empreendimento a médio e longo prazos, mas requer métodos e procedimentos para se perenizar e institucionalizar. “É preciso evitar a ação motivada pela empolgação, de modo que haja consistência no processo. Além disso, é imprescindível que haja alguém responsável por essa missão, cuidando e cultivando o sistema”, alerta.
Atravessando o Vale da Morte
Já “Atravessando o Vale da Morte” traz ao público um guia prático e fundamentado para capacitar líderes na implementação e gestão de um sistema de inovação industrial. A obra tem como autores Stephen K. Martkham e Paul C. Mugge – respectivamente, o anterior e o atual diretores-executivos do Center for Innovation Management Studies (CIMS) na North Caroline State University (EUA) – o CIMS é um centro colaborativo entre indústria e academia, focado em como as organizações instituem a inovação. A tradução é dos professores Adriana Faria e Raoni Bagno.
A publicação, amplamente apoiada em dados e testes, trata dos desafios da inovação em maiores corporações. No livro, gestores são instruídos a evitar que, como ocorre em empresas maduras, suas organizações padeçam de dificuldades como a dispersão estratégica – quando são enfrentadas muitas batalhas de elevada complexidade ao mesmo tempo. A incorporação de métodos visando inovar para que se supere a fase na qual as ideias frequentemente sucumbem sem que sejam adotadas – o “Vale da Morte”.
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Divulgação Institucional – Editora UFV