Vigilância em Saúde no Brasil aborda riscos, gestão pública e métodos de enfrentamento e de prevenção

29 de outubro de 2024


Após uma pandemia global e frente à emergência de outras ameaças, a adoção de estratégias de prevenção de doenças e o uso de dados em seu enfrentamento vêm recebendo cada vez mais atenção de autoridades e pesquisadores. Vigilância em Saúde no Brasil, obra recém-publicada pela Editora UFV, discute estas e outras questões, apresentando perspectivas e abordagens inovadoras ao tema.

Em suas 316 páginas tamanho A4 (21x29cm), o livro traz 15 capítulos divididos em quatro seções – contexto; vigilâncias no campo da saúde; informação e gestão de risco; e doenças e agravos. A primeira delas apresenta um amplo panorama referencial sobre o assunto, levantando, entre as reflexões, uma problematização no âmbito da bioética.

Tendo o controle e o monitoramento das doenças como núcleo de suas atividades, a vigilância em saúde apresenta como tríade de atuação a informação, a tomada de decisão e a ação. Estas perpassam as diversas vigilâncias existentes, como a sanitária, a epidemiológica, a ambiental, a do trabalhador e a vigilância alimentar e nutricional – que foi acrescentada neste livro como transversal e necessária diante da situação da população nas últimas décadas.

“O que afeta e impacta a saúde da coletividade e pode ser evitável, demandando planejamento e respostas do poder público e seus gestores, é objeto de interesse na vigilância”, observa a pesquisadora Glauce Dias da Costa, uma das organizadoras do livro. Ela é professora do Departamento de Nutrição e Saúde da UFV, pós-doutora pela University of Edinburgh, na Escócia. Co-organiza a obra o professor titular Jairnilson Silva Paim em Política de Saúde na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), além de doutor em Saúde Pública pela mesma instituição.

Na terceira seção a gestão de riscos passa a ser o foco, ressaltando fatores como políticas de gerenciamento, leis e normas pertinentes, o gerenciamento da comunicação e da confiança nas instituições, entre outros. Por fim, o quarto segmento trata de agravos, danos à integridade física e/ou mental ocasionados em acidentes e doenças não transmissíveis.

A publicação conta ainda com a contribuição da artista plástica Marcela Cantuária, autora de diversas produções, exposições e projetos, entre os quais o conceito visual do disco Portas, da cantora Marisa Monte. Marcela permitiu o uso de sua obra Abelhas (2017) na capa de Vigilância em Saúde no Brasil.

Para adquirir e saber mais sobre o livro Vigilância em Saúde no Brasil, da Editora UFV, clique aqui.